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    Autores Convidados

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Prosa & Poesia – Autores Convidados | Em memória do poeta, ficcionista, cronista, ensaísta, dramaturgo, etnógrafo e divulgador da cultura popular portuguesa

  • Fragas, Trás-os-Montes, por Luís Borges Eu…

    Da fraga jorra a água, Eu sou a fraga, A chorar de mágoa. Sou a vinha, Prenhe de vida Na vindima. A derramar folhas Como flores de todas as cores, No outono. Sou a cepa velhinha, retorcida, A contar histórias de vidas, Perdidas no esquecimento. Sou o socalco rasgado Com suor e sofrimento, Degrau da […]

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  • "Apenas eu" por Luis Borges A carta

    Ao António Cabral Amigo, estou bem, obrigado! (Entre nós a verdade persiste) é aqui que gosto de estar, neste largo planalto queimado onde o barrosão ainda resiste. Quero-me no meio deste Povo de suor, de nervos, de olhos baços com mãos que amadurecem o centeio e longas noites para reparação dos cansaços sem fantasmas nem [...] Continuar a Ler
  • Rio Douro por Kaskajales Douro novo

    À memória de António Cabral, grande poeta duriense I A luz doutras miragens acorda em teus espelhos translúcidas memórias, nostálgicas vertigens, paisagens escondidas em mágicas cortinas, colinas que deslizam em escadas líquidas, magia desdobrada, a descoberta que, a par de um Douro-terra, navega um douro-prata! II Magia tão secreta onde há perdidos sonhos, naufrágios, cachoeiras, […]

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  • Alto Douro Vinhateiro por Abel C. A turba

    À memória do grande poeta e amigo António Cabral A turba engole-me em sentidos Pela manhã o disco referve A minha antefebre esta volúpia De aromas e cores Vejo-te do arco Dizes-me Para que me debruce na minha vez E não escorregue na vertigem Silencio-me Deixo Que o Douro exale A minha circunstância É ser [...] Continuar a Ler
  • Ouve-se um rumor por Ribeiro Aires

    No 5º aniversário do adeus de António Cabral, a minha homenagem em verso Ouve-se um rumor Não sei de onde Não sei de quê. Será o Douro em Castedo Por Cabral a soluçar? Ouve-se um rumor ânsia das palavras soltas do poema por escrever quando ainda o andavas a armar? Ouve-se um rumor Não sei […]

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  • António Cabral na Pedra Furada, vinha duriense da família (anos 70) Aquele que trazia uma vinha guardada

    A António Cabral, no 5.º aniversário da sua morte Aquele que trazia uma vinha guardada na gaveta mais íntima da alma não pode ter morrido. Digamos que emigrou, com vontade de um dia regressar, voltar a ver o rio, afagá-lo como se afagam as cãs de um velho pai. Felizmente para nós, não pôde levar [...] Continuar a Ler