• Ilustração de Nuno Barreto para Poemas Durienses de António Cabral, livro de poesia sobre o Douro natal de António Cabral O lavrador percorrendo a vinha

    Ilustração de Nuno Barreto para Poemas Durienses de António Cabral Ei-lo no meio da vinha, atento, como se ouvisse o próprio coração. Uma vide que toca é um músculo vibrando; um cacho que descobre é um pensamento novo. A terra ondula nos seus passos e fez dele um arbusto sonhador. Quando os seus olhos pousam [...] Continuar a Ler
  • Ilustração de Nuno Barreto para Poemas Durienses de António Cabral, livro de poesia sobre o Douro natal de António Cabral Uma árvore

    Podíamos ser como esta árvore que dá flores, sem pensar em mais nada. O sol pousa-lhe nos ramos e todas as pétalas o saúdam muito simplesmente, porque é essa a sua maneira de ser. Uma ave descreveu um círculo e passou, um rumor de asas desce pelas folhas, uma canção fere docemente o espaço. Tudo [...] Continuar a Ler
  • Ilustração de Nuno Barreto de 1961 para o poema "Aqui, Douro" (António Cabral) Aqui, Douro

    Ilustração de Nuno Barreto de 1961 para o poema "Aqui, Douro" (António Cabral) Aqui Douro. O Paraíso do vinho e do suor. Dum rio no Verão ossudo e magro como as pessoas, quando a alma se escoa pelos poros; rio também barrento, a cor da terra, para que a alma seja inteira; rio das grandes [...] Continuar a Ler
  • Alguns utensílios agrícolas

    A António Manuel Pires Cabral Podoa Corta em asa, intensa e oblíqua, onde a mão humana. Não tem ideias, porém a mão a torna calculada. Então a vida sobre o instantâneo suporte abre caminho. A vida contra a vida re- partida à espera de re-ser. E também simbólica, frontal a turvas ideias. Enxada Olhos em […]

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