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Prosa & Poesia – Jogos Populares | Em memória do poeta, ficcionista, cronista, ensaísta, dramaturgo, etnógrafo e divulgador da cultura popular portuguesa

  • Pirulita ou Púcara (dados). Da série "Trás-os-Montes" na década de 1980 por Eduardo Perez Sanchez Pirulita ou púcara (dados)

    Pirulita ou Púcara (dados). Da série "Trás-os-Montes" na década de 1980 por Eduardo Perez Sanchez Um dado, numerado de um a seis, que o chamado banqueiro agita dentro de um púcaro de lata ou copo de plástico, à vista dos outros jogadores e da assistência. Volta a boca do recipiente para baixo, ocultando o dado. [...] Continuar a Ler
  • A serração da velha por Joaquim Pedro de Aragão (1802-1880), Serração da Belha, Serra-a-Belha, Serragem da Velha, Serrar a Velha, Serra-a-Velha, Serrada da Belha Serração da velha

    A serração da velha por Joaquim Pedro de Aragão (1802-1880). Litografia (1829-1852) da coleção da BNP. É um costume já muito antigo de apupo às mulheres idosas, próprio de quarta-feira da terceira semana da Quaresma. Em Horta de literatura de cordel [1. Assírio e Alvim, Lisboa, 1983], Mário Cesariny recolhe três interessantes textos em verso, [...] Continuar a Ler
  • Desgarrada por António Bandeira (2010) Desgarrada

    É bonito este nome: desgarrada. Na desgarrada canta-se ao desafio. É um despique entre duas pessoas, pelo menos, sem distinção de sexo, embora os homens sejam mais atraídos, sobretudo depois de um copito. Na desgarrada, o cantador desgarra-se, solta-se das garras da compostura diária e ei-lo por aí fora, até às nuvens. - Ouça lá, [...] Continuar a Ler
  • Romaria de Nossa Sra. da Saúde, Saudel, Portugal A romaria da Senhora da Saúde

    Romaria de Nossa Sra. da Saúde, Saudel, Portugal Tarde de Agosto de 1979. Como no dia seguinte toda a gente se deslocava para a romaria da Senhora da Saúde, Ricardo, que sentiu vontade de ir para o rio, perguntou a Miguel se tinha alguma coisa a fazer, caso contrário dava-lhe jeito se o acompanhasse. Vamos [...] Continuar a Ler
  • Jogo da malha por Helder Olino Alguns jogos da malha

    São muitas, de Norte a Sul de Portugal, as variantes deste jogo, o que lhe dá uma grande riqueza cultural, mas dificulta os torneios entre equipas de várias zonas, inclusivamente dentro da mesma região. Num torneio organizado pela ex-Junta Central das Casas do Povo de Braga foi um bico-de-obra acertar as regras entre os representantes [...] Continuar a Ler
  • Jogo da Macaca | Jogos Populares Infantis Jogo da Macaca

    A criança brinca muito, brinca onde quer que se encontre, se tem condições psicofisiológicas para isso: em casa, na escola e na rua, quando se veste, lava, come e caminha, mesmo quando estuda ou reza, quando canta e até quando chora. Mesmo quando brinca, pode fazer dos lances de um determinado jogo motivo para um [...] Continuar a Ler
  • Maias (Maio-Moço) Maio-Moço

    O meu Maio-Moço ele lá vem vestido de verde que parece bem. O meu Maio-Moço chama-se João; faz-me guarda à casa como um capitão. Refrão Ele lá vem pelas hortas abaixo. Ele lá vem. pelas vinhas acima. Viva, viva lá! Que passe muito bem. É esta uma cantiga algarvia que alude ao costume de um [...] Continuar a Ler
  • Careto de Podence Algumas tradições do Carnaval (em Trás-os-Montes e Alto Douro)

    Em Paradinha Nova fazem bonecos de palha, no dia de Carnaval, e distribuem-nos pelos bairros da aldeia. À noite, embarram-nos em árvores e destroem-nos à pancada, com paus. Em Pinela e Babe, os vizinhos entram em casa no dia de Carnaval e trocam a panela do butelo por outra onde há apenas cebola. Em Babe [...] Continuar a Ler
  • Edmund J Sullivan, ilustração para o Rubáiyát de Omar Khayyam Provérbios da vinha e do vinho

    O uso corrente da língua torna o provérbio como sinónimo de ditado popular, adágio, anexim e rifão. Alguns linguistas têm feito a distinção dos termos, valendo a pena observar que o anexim apresenta geralmente forma rimada e carácter moralizante (ex.: quem o alheio veste/ na praça o despe) e o adágio, voltado também para a prática, é marcado por uma intenção espirituosa (ex.: vozes de burro não chegam ao céu; nariz de homem, cu de mulher e focinho de cão não conhecem Verão). Ficam o provérbio, o rifão e o ditado, como equivalentes; constituem nas suas linhas gerais uma observação fina e cintilante do viver, apoiada na experiência, sem terem necessariamente cunho apelativo.

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  • Caqueirada, cacos, Carnaval, Entrudo, caqueira, cantarinhas, panelas, caçoilos, pucarinhos, bizorros, bilhas, cabaça, pucarinhos, cacadas, casquelhadas, quartão, casquelhos, caqueiros, testadas A caqueirada

    No Carnaval até os cacos entram no banzé: cacos de louça partida e cacos de louça a partir. Como se fosse o tempo de atribuir uma função útil a sarandalhas e escassilhos que já deram o que tinham a dar. Como se o atirá-los para dentro de uma casa fosse um aviso; como se provocá-los ainda uma vez fizesse transpirar do gesto uma lição; ou como se isso não passasse de um excessozinho eufórico em tempo de tácitas permissões.

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