• Edmund J Sullivan, ilustração para o Rubáiyát de Omar Khayyam Provérbios da vinha e do vinho

    O uso corrente da língua torna o provérbio como sinónimo de ditado popular, adágio, anexim e rifão. Alguns linguistas têm feito a distinção dos termos, valendo a pena observar que o anexim apresenta geralmente forma rimada e carácter moralizante (ex.: quem o alheio veste/ na praça o despe) e o adágio, voltado também para a prática, é marcado por uma intenção espirituosa (ex.: vozes de burro não chegam ao céu; nariz de homem, cu de mulher e focinho de cão não conhecem Verão). Ficam o provérbio, o rifão e o ditado, como equivalentes; constituem nas suas linhas gerais uma observação fina e cintilante do viver, apoiada na experiência, sem terem necessariamente cunho apelativo.

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  • Edmund J Sullivan, ilustração para o Rubáiyát de Omar Khayyam Um cálice de Porto

    Ilustração de Edmund J. Sullivan para o Rubáiyát de Omar Khayyám É esta a pipa e prefiro que sejas tu a encher os cálices. Assim. O vinho sobe na fina mangueira sorvido pela tua boca: o horror ao vácuo. Lei da física, a lei do amor. Pouca, a luz da loja começa a juntar-se à [...] Continuar a Ler
  • Ilustração de Edmund J. Sullivan para o Rubáiyát de Omar Khayyám. O vinho

    Edmund J Sullivan, ilustração para o Rubáiyát de Omar Khayyam UM HOMEM EMBRIAGA-SE quando tem muito que dizer e pouco ou nada que fazer. Pelo menos nesta aldeia é assim. Entra ele em casa, olé, rosas por todo o corpo, aproxima duas cadeiras e diz à mulher: estou bêbedo. Ela obedeceu. E uma osga, toda [...] Continuar a Ler
  • Edmund J Sullivan, ilustração para o Rubáiyát de Omar Khayyam A vinha e o vinho

    Ó lavradores do Douro
    já não comeides vitela.
    Deu a doença nas vinhas
    chamada filoxera.

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