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    Ludoteoria

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Prosa & Poesia – Ludoteoria | Em memória do poeta, ficcionista, cronista, ensaísta, dramaturgo, etnógrafo e divulgador da cultura popular portuguesaura popular portuguesa

  • O professor como instrutor, educador e animador

    Instruir (lat. instruere — ins-truere — construir dentro) é a função do professor, mas essa função, quer como processo do ensino-aprendizagem, quer como seu resultado, excede os limites da transmissão e da aquisição de conhecimentos. “Construir dentro” é organizar, estruturar: integrar os conhecimentos na pessoa do aluno. E porque assim é, tem-se preferido falar de [...] Continuar a Ler
  • Auto da paixão, Vilar de Perdizes, 1982 Teatro popular tradicional

    Jogo fisionómico, jogo de luzes, jogo de sombras, jogo cénico… No palco, o teatro é jogo. Mais do que na expressão literária. O autor literário quando escreve joga na mensagem e na sua forma, fazendo ainda jogar entre si os agentes da acção e os ingredientes técnicos. O código ludencial aplica-se a toda a linguagem [...] Continuar a Ler
  • Meninas, Georges Dussaud O jogo autárquico

    Certos órgãos do poder, não só em Portugal, cultivam a superficialidade porque ela, sendo o espaço imediato, se converte facilmente num meio de promoção. O que lhes importa é a acção vistosa e concordante com as tendências do gosto dos espectadores, o qual é na generalidade o gosto para esquecer o quotidiano, o gosto-passatempo. Os [...] Continuar a Ler
  • Crianças a brincar O jogo popular. Que futuro?

    Crianças a brincar Se dividirmos os jogos populares em físicos, mentais e artísticos, caso respectivamente da malha, adivinhas e desgarradas, temos de reconhecer que os primeiros são os que mais se têm identificado como jogos, quer a nível de estudos, quer da animação sociocultural. E sobre esses direi que, mais que os outros, têm perdido [...] Continuar a Ler
  • Brinquedos de infância de António Cabral Jogar é um direito da criança

    Às vezes, os pais ficam muito surpreendidos porque deram ao petiz um cavalinho com rodas e ele, às duas por três, em vez de montar no cavalinho, encarrapita-se numa cadeira, pó, pó!, aí vai ele como o Ayrton Senna. Explicação: quando uma criança já não encontra qualquer novidade num objecto, abandona-o. Pode também acontecer que, […]

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  • Jogo das andas

    Suponhamos que dois rapazes chegam a um ribeiro que não podem atravessar sem molharem os pés. Para evitarem este incómodo, tentam descobrir o processo de passarem para o outro lado, isto é, servem-se da inteligência, evocando ao mesmo tempo qualquer experiência passada. Numa palavra, engendram uma táctica. Saltar? É uma hipótese, que, todavia, abandonam, por [...] Continuar a Ler
  • Criança a jogar O prazer lúdico

    Encarecer a necessidade do prazer lúdico num tempo em que a crise económica parece avassaladora, sendo fracos os indícios de contenção, afigurar-se-á como jogo perigoso. É certo que o industrialismo expansionista, apesar de ameaçado, ele que se julgava na posse do segredo da galinha dos ovos de ouro, tenta recompor-se, fazendo orelhas moucas aos arautos [...] Continuar a Ler
  • Criança a brincar com areia Uma criança a brincar

    Falei há dias com uma criança, sem que entre nós houvesse a mínima troca de palavras. Gostas de brincar com a areia, porque as mãos enchem-se e esvaziam-se num instante, não é assim? Pois, responderam-me os olhos que andavam de dedo em dedo como andorinhas verdes. O monte, grande monte de areia, estava à ilharga [...] Continuar a Ler