• Segurando amoras. Foto de Eduardo Jaeger (Unsplash) Poesia e amoras

    Quero que este poema saiba às amoras que pendem em cachos nos muros do caminho. No meio do vale estou eu só. Lentamente a manhã possui-me e vibro. Não há torrão e arbusto que não vibre; sinto-me irmão de arbustos e torrões. Aquele medronheiro, verde e ossudo, entrou-me todo pelos músculos. Pastor que segues lento [...] Continuar a Ler