Arquivos da Categoria

    Tradições Populares

  • Tudo

Prosa & Poesia – Tradições Populares | Em memória do poeta, ficcionista, cronista, ensaísta, dramaturgo, etnógrafo e divulgador da cultura popular portuguesa

  • Feira de Montalegre (décadas de 1950-60) por Artur Pastor Cantares de cegos

    Feira de Montalegre (décadas de 1950-60) por Artur Pastor (fonte) Viam-se com frequência nas feiras da nossa terra cegos a cantarem com o fito na esmola das pessoas que entretanto os rodeavam. Pessoas muitas vezes interessadas, até à emoção, nas geralmente suaves e dolentes histórias que iam ouvindo. Esses tão simpáticos herdeiros dos jograis medievos [...] Continuar a Ler
  • São Sebastião, estampa religiosa (1700-1850?) Feira dos namorados em Vila do Conde

    São Sebastião, estampa religiosa (1700-1850?). Fonte: BNP. Fui lá uma, duas… olhe, aí umas três vezes. Que é como quem diz três ou quatro anos. Era a feira mais catita de Vila do Conde. Sempre, batia sempre no dia de S. Sebastião: no vinte de Janeiro, como o senhor deve saber. Ora… claro que sabe. [...] Continuar a Ler
  • Chegas de bois Chega de bois em Barroso

    A chega de bois, quando organizada segundo a tradição, é o jogo que mais entusiasmo desperta na gente de Barroso. As aldeias jogam através dos seus queridos e pitorescos representantes que são os bois do povo, sentindo-se homens e mulheres impelidos por uma força que lhes vem do fundo do tempo e do sangue. O [...] Continuar a Ler
  • A serração da velha por Joaquim Pedro de Aragão (1802-1880), Serração da Belha, Serra-a-Belha, Serragem da Velha, Serrar a Velha, Serra-a-Velha, Serrada da Belha Serração da velha

    A serração da velha por Joaquim Pedro de Aragão (1802-1880). Litografia (1829-1852) da coleção da BNP. É um costume já muito antigo de apupo às mulheres idosas, próprio de quarta-feira da terceira semana da Quaresma. Em Horta de literatura de cordel [1. Assírio e Alvim, Lisboa, 1983], Mário Cesariny recolhe três interessantes textos em verso, [...] Continuar a Ler
  • Desgarrada por António Bandeira (2010) Desgarrada

    É bonito este nome: desgarrada. Na desgarrada canta-se ao desafio. É um despique entre duas pessoas, pelo menos, sem distinção de sexo, embora os homens sejam mais atraídos, sobretudo depois de um copito. Na desgarrada, o cantador desgarra-se, solta-se das garras da compostura diária e ei-lo por aí fora, até às nuvens. - Ouça lá, [...] Continuar a Ler
  • Romaria de Nossa Sra. da Saúde, Saudel, Portugal A romaria da Senhora da Saúde

    Romaria de Nossa Sra. da Saúde, Saudel, Portugal Tarde de Agosto de 1979. Como no dia seguinte toda a gente se deslocava para a romaria da Senhora da Saúde, Ricardo, que sentiu vontade de ir para o rio, perguntou a Miguel se tinha alguma coisa a fazer, caso contrário dava-lhe jeito se o acompanhasse. Vamos [...] Continuar a Ler
  • Jogo da malha por Helder Olino Alguns jogos da malha

    São muitas, de Norte a Sul de Portugal, as variantes deste jogo, o que lhe dá uma grande riqueza cultural, mas dificulta os torneios entre equipas de várias zonas, inclusivamente dentro da mesma região. Num torneio organizado pela ex-Junta Central das Casas do Povo de Braga foi um bico-de-obra acertar as regras entre os representantes [...] Continuar a Ler
  • Compasso de Páscoa Compasso

    Compasso de Páscoa. Fonte: Querer Muito Manuel Vieira Dinis escreveu um livro carinhoso sobre as tradições de Paços de Ferreira. [1. Manuel Vieira Dinis. Etnografia de Paços de Ferreira. Porto: AJHLP, Câmara Municipal de Paços de Ferreira, 1984] No capítulo dedicado às tradições pascais começa assim: “A quadra da Páscoa, com o seu domingo iluminado [...] Continuar a Ler
  • Auto da paixão, Vilar de Perdizes, 1982 Teatro popular tradicional

    Jogo fisionómico, jogo de luzes, jogo de sombras, jogo cénico… No palco, o teatro é jogo. Mais do que na expressão literária. O autor literário quando escreve joga na mensagem e na sua forma, fazendo ainda jogar entre si os agentes da acção e os ingredientes técnicos. O código ludencial aplica-se a toda a linguagem [...] Continuar a Ler
  • Festa das fogaceiras Festa das fogaceiras

    Festa das fogaceiras Em 1749 e 1753 não se cumpriu a promessa dos feirenses ao Mártir S. Sebastião. Tanto bastou, reza a tradição, para que a peste voltasse a terras de Santa Maria da Feira. O carácter lúdico da festa e procissão das Fogaceiras, em honra de S. Sebastião, prende-se à evocação mítica em que [...] Continuar a Ler