Ouve-se um rumor por Ribeiro Aires

No 5º aniversário do adeus de António Cabral, a minha homenagem em verso

Ouve-se um rumor
Não sei de onde
Não sei de quê.
Será o Douro em Castedo
Por Cabral a soluçar?

Ouve-se um rumor
ânsia das palavras soltas
do poema por escrever
quando ainda o andavas a armar?

Ouve-se um rumor
Não sei de onde
Não sei de quê.
Talvez canção do vento
nas folhas da vinha
saudade do teu cantar.

Ribeiro Aires

Colaborador da imprensa regional, desde 1978. Assinou textos em A Voz de Trás-os-Montes, Alto Tâmega, Notícias de Chaves, O Almonda (Torres Novas, 1983-85). É, desde 1996, colaborador permanente do Notícias de Vila Real. OBRAS PUBLICADAS: Esta cidade onde moro (poesia), 1985; Fados Singulares (poesia), 1989; Canto Transmontano (poesia), 1998; À Espera de Ti (poesia), 2005; À Espera do Milagre (contos), 1991;
Histórias de Capa e Batina (contos), 1998; A Primeira República em Sabrosa (história), 1987;
Escola Secundária de Camilo Castelo Branco, Vila Real, subsídios para a história do ensino em Trás-os-Montes (história), 1991; História da Escola Secundária de S. Pedro – Vila Real (história), 1995; “A República em Vila Real”, in Estudos Transmontanos, Arquivo Distrital, Vila Real (1993, 1995 e 1997, 2006); “(In)disciplina na sala de aula”, in Boletim Cultural da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, 2004; História das Freguesias do Concelho de Vila Real, Maronesa Comunicação Social, Lda, Vila Real, 2007; Notícias de Vila Real, 10 anos (co-autoria com Caseiro Marques), Maronesa Comunicação Social, Lda, Vila Real, 2008; A República no Distrito de Vila Real (1873- 1933), Maronesa Comunicação Social, Lda, Vila Real,  2010; Roteiros Republicanos – Vila Real, Comissão Nacional das Comemorações do Centenário da República, 2010; Sebastião Augusto Ribeiro: pela Escola Técnica e por Vila Real, Vila Real, 2011.

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