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Prosa & Poesia – Poesia | Em memória do poeta, ficcionista, cronista, ensaísta, dramaturgo, etnógrafo e divulgador da cultura popular portuguesa

  • Ilustração de Nuno Barreto de 1961 para o poema "Aqui, Douro" (António Cabral) Aqui, Douro

    Ilustração de Nuno Barreto de 1961 para o poema "Aqui, Douro" (António Cabral) Aqui Douro. O Paraíso do vinho e do suor. Dum rio no Verão ossudo e magro como as pessoas, quando a alma se escoa pelos poros; rio também barrento, a cor da terra, para que a alma seja inteira; rio das grandes [...] Continuar a Ler
  • Manuel Teixeira Cabral, pai de António Cabral Meu pai, um como tantos

    Manuel Teixeira Cabral, pai de António Cabral Hoje, o meu pai trazia do campo grinaldas de espinhos. O suor escorrendo pela barba crescida. E botas e calças empoeiradas. Como chuva de fogo desabava, enorme, o sol. Outros homens passavam silenciosos. Meu pai desceu dos ombros o atomizador donde um pingo azul de sulfato caía. E, [...] Continuar a Ler
  • Alto Douro (1992), por Georges Dussaud Podando

    Alto Douro (1992), por Georges Dussaud Janeiro. Croceiros. O vento que passa. Que passa na vinha, na alma. Trespassa. Janeiro. Croceiros. O vento que gela. Que gela palavras e passos. Regela. Janeiro. Croceiros - três homens podando. Podando videiras e ideias. Podando... Antologia dos poemas durienses Avaliação 5.00 de 5 €20.00 O preço original era: [...] Continuar a Ler
  • Alguns utensílios agrícolas

    A António Manuel Pires Cabral Podoa Corta em asa, intensa e oblíqua, onde a mão humana. Não tem ideias, porém a mão a torna calculada. Então a vida sobre o instantâneo suporte abre caminho. A vida contra a vida re- partida à espera de re-ser. E também simbólica, frontal a turvas ideias. Enxada Olhos em […]

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  • "Mãos" por Luis Borges Ao correr da pele

    A IDADE, o que tem de poço, intimida, quando nos sentimos envelhecer, quando os números são infinitamente povoados. A tentação de Santo Antão €15.00 O preço original era: €15.00.€13.50O preço atual é: €13.50. Adicionar Continuar a Ler
  • Cravo de Bordalo II (2014) Pós 25 de Abril

    O 25 de Abril foi caindo aos poucos das páginas da memória como candeeiros de rua. Os que o não viram mal se apercebem e entre os outros há quem ache natural, tanto mais se alguém o recorda com um cravo ao peito. De Sagres aos Cornos das Alturas, passando por S. Salvador do Mundo, [...] Continuar a Ler
  • Criança a ler, de Terhi Hulkko (pastel e acrílico, 2012, via Flickr) Holograma

    Criança a ler, de Terhi Hulkko (pastel e acrílico, 2012, via Flickr) Na rua, mesmo rente a uma casa, havia um papelinho rasgado de um livro a que ninguém prestava atenção. Ora, durante a noite, começou a ganhar raízes e a crescer com a frescura e a cor duma papoila em cujas pétalas se podia [...] Continuar a Ler
  • Cruz

    oh cerejas cor de fogo tão lento / quase a chegar a esta cruz de ramo alto e sacrificial ainda vazio

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  • Poema de Natal

    Os desempregados e os que andam na guerra, aqui ou no Afeganistão, passam um Natal semelhante: perderam as certezas. O tempo não corre e congela nos livros, confundindo o futuro com o passado. Só se ouvem as gralhas. Europa, Europa, tão distraída me saíste! in Semanário Transmontano (21-12-2001) Continuar a Ler
  • Carta para um amigo da cidade

    Homem a ler uma carta por Tamor Kriwaczek A vida aqui decorre normalmente. Nada de novo ou pouco. O tempo anda na montanha, circula como um bicho em fruto oco. Que hei-de eu dizer? Que faltam braços de homem para o campo e há quem se ponha a entristecer com sua inútil razão? Não sei [...] Continuar a Ler