• Banho Santo, São Bartolomeu do Mar, Esposende Oh meu S. Bartolomeu

    Ora atenção a S. Bartolomeu (ou Bertolameu, como também se diz em S. Bartolomeu do Mar, a uma cancha de Esposende) cuja festa se aproxima e de quem vou hoje falar de raspão, ao bulir-me pitoresca parlenda que, espraiada entre o responso, a encomendação e a xácara, eu conhecia em criança como remédio contra coisas […]

    Continuar a Ler
  • Transporte de cortiça, Alentejo (décadas de 1950-60). Foto de Artur Pastor. Os nossos governos

    Transporte de cortiça, Alentejo (décadas de 1950-60). Foto de Artur Pastor. Numa coisa os nossos governos têm sido escrupulosamente cristãos: mantêm a agricultura pobre para cumprir a profecia de Cristo que diz: pobres sempre os tereis convosco. Emigração clandestina Ler mais Continuar a Ler
  • Criança a brincar com areia Uma criança a brincar

    Falei há dias com uma criança, sem que entre nós houvesse a mínima troca de palavras. Gostas de brincar com a areia, porque as mãos enchem-se e esvaziam-se num instante, não é assim? Pois, responderam-me os olhos que andavam de dedo em dedo como andorinhas verdes. O monte, grande monte de areia, estava à ilharga [...] Continuar a Ler
  • Edmund J Sullivan, ilustração para o Rubáiyát de Omar Khayyam A vinha e o vinho

    Ó lavradores do Douro
    já não comeides vitela.
    Deu a doença nas vinhas
    chamada filoxera.

    Continuar a Ler
  • Chave na porta Sobre a expressão “Entre quem é”

    Em Trás-os-Montes e Alto Douro cultivava-se a hospitalidade que consistia em as pessoas receberem sem reservas na sua morada (ethos em grego) o conterrâneo ou o passante que batessem à porta. Esta, durante o dia e até à hora de deitar, estava sempre encostada ao batente, sem recurso à língua da fechadura ou, quando muito, [...] Continuar a Ler
  • Sol crescente. Foto de Andrey Grinkevich (Unsplash) Sol crescente

    Neste Julho de sol crescente em que até as pedras se convertem em frigideiras gosto de ir até ao quintal e sentar-me à entrada do alpendre, sob a ramada. – Olhe que as plantas, desde uma ervinha a uma videira, têm a sua parte d’alma; ora veja se consegue notar; às vezes, só de estarmos […]

    Continuar a Ler