• Vindima no Douro por Emílio Biel Historinhas de Galegos no Douro – parte 1/3

    Nestas historinhas de galegos a quem o Douro muito deve mantenho, quanto à estrutura diegética, o que me foi contado sobretudo pelos meus pais, quando eu era ainda criança, e que numas curtas férias de Entrudo, passadas com a minha mulher em Castedo do Douro (8-13, Fevereiro, 2002), relembro com a minha irmã que me [...] Continuar a Ler
  • Peregrinos no Caminho de Santiago O Caminho de Santiago

    Entende-se por Caminho de Santiago a via que os peregrinos percorriam e percorrem até Santiago de Compostela em cuja catedral se crê estar o túmulo do apóstolo S. Tiago. De Portugal, segundo estatística dos anos oitenta deste século [1. O autor refere-se ao século XX.] , os devotos não afluem em tão grande número como [...] Continuar a Ler
  • Segurando amoras. Foto de Eduardo Jaeger (Unsplash) Poesia e amoras

    Quero que este poema saiba às amoras que pendem em cachos nos muros do caminho. No meio do vale estou eu só. Lentamente a manhã possui-me e vibro. Não há torrão e arbusto que não vibre; sinto-me irmão de arbustos e torrões. Aquele medronheiro, verde e ossudo, entrou-me todo pelos músculos. Pastor que segues lento [...] Continuar a Ler
  • Jogo da Macaca | Jogos Populares Infantis Jogo da Macaca

    A criança brinca muito, brinca onde quer que se encontre, se tem condições psicofisiológicas para isso: em casa, na escola e na rua, quando se veste, lava, come e caminha, mesmo quando estuda ou reza, quando canta e até quando chora. Mesmo quando brinca, pode fazer dos lances de um determinado jogo motivo para um [...] Continuar a Ler
  • Maias (Maio-Moço) Maio-Moço

    O meu Maio-Moço ele lá vem vestido de verde que parece bem. O meu Maio-Moço chama-se João; faz-me guarda à casa como um capitão. Refrão Ele lá vem pelas hortas abaixo. Ele lá vem. pelas vinhas acima. Viva, viva lá! Que passe muito bem. É esta uma cantiga algarvia que alude ao costume de um [...] Continuar a Ler
  • Jantar de homenagem a Óscar Lopes (fonte: Ephemera) Os búzios do 25 de Abril

    No dia vinte de Abril
    de um, nove, sete, quatro,
    eram quatrocentos búzios
    os que enchiam um salão

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  • Papoilas. Foto de Diana Parkhouse (Unsplash) Apesar de tudo

    Apesar de tudo, existe a beleza e, um dia, sabemos que ela passou no vale onde aceitámos viver. Basta um sonho e do suor eleva-se o perfume das laranjeiras. Basta um sorriso e todos nos sentimos verdadeiramente irmãos. Um dia fechamos o escorpião do medo no círculo triunfante do nosso amor: É tão simples - [...] Continuar a Ler
  • Careto de Podence Algumas tradições do Carnaval (em Trás-os-Montes e Alto Douro)

    Em Paradinha Nova fazem bonecos de palha, no dia de Carnaval, e distribuem-nos pelos bairros da aldeia. À noite, embarram-nos em árvores e destroem-nos à pancada, com paus. Em Pinela e Babe, os vizinhos entram em casa no dia de Carnaval e trocam a panela do butelo por outra onde há apenas cebola. Em Babe [...] Continuar a Ler
  • Flor de pereira Arte poética

    Palavra que não se invente não é quente. Palavra que não tem dente não é gente. Flor que (fruti)fique no ramo todo o ano e o vergue para o chão ao alcance da mão.   Entre o azul e a circunstância €10.00 O preço original era: €10.00.€8.00O preço atual é: €8.00. Adicionar Continuar a Ler
  • Ilustração de Espiga Pinto para "Lendas mouras do monte de S. Leonardo". In 'O Rio que Perdeu as Margens' de António Cabral. Lendas mouras do monte de S. Leonardo

    A ponta de rochedos que é o morro de S. Leonardo, em Galafura, debruçado sobre o grande vale duriense, presta-se a que ali florissem lendas de mouras encantadas, cerzidas umas nas outras e afins das que pululam por toda a região. O que as distingue é constituírem um conjunto harmonioso e pitoresco, ligado ao efeito [...] Continuar a Ler